quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Amigos do Arquivo de Penafiel
Alguns "tesourinhos" existentes no Arquivo Municipal de Penafiel
E enquanto pensa no desafio que lançamos há pouco, deixamos aqui um desses tesourinhos...
Vale mesmo a pena abrir e ler

Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
 
Alguns "tesourinhos" existentes no Arquivo Municipal de Penafiel
              Hoje temos uma "crónica criminal"...
[Apontamento sobre o assassinato de José Moreira Caetano, em 20 de dezembro de 1846, por António José Leal.
Datado da segunda metade do séc. XIX.
(parece um discurso de um advogado perante o Tribunal)]
Merece uma leitura atenta
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
 
           Sabia Que…..?
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
               No antigo Regime era hábito, se as pessoas conseguissem amealhar algum pecúlio, deixar ficar montantes significativos a igrejas, conventos, confrarias e misericórdias para a realização de missas “enquanto o mundo fosse mundo”. Estas permitiam a perpetuação da memória do instituidor por toda a eternidade, e tornavam-se na garantia da salvação da sua alma do fogo torturante do purgatório. A realização intermitente de sufrágios tornou-se um hábito que todos os homens, que tivessem alguns bens, pretendiam assegurar para descanso das suas consciências. A partir de meados do século XIX, a necessidade de sufrágios eternos foi desaparecendo. As missas tornaram-se mais importantes nos dias imediatos ao falecimento e a população começou a entender que existia um prazo para salvar as almas, além de que a quantidade de missas que havia ficado por rezar, na maior parte dos altares portugueses, desde meados do século XVIII, bem como o uso indiscriminado de breves de redução e de comutação de legados usados pelas confrarias e irmandades, demonstraram a inviabilidade dos sufrágios perpétuos.
              Cf. Fernandes, Paula Sofia Costa – “Aliviar as almas e os corpos através da transmissão de bens para a Misericórdia de Penafiel: Legados pios, contratos entre vivos e doações”. In Araújo, Maria Marta Lobo de (coord.) – A Intemporalidade da Misericórdia. As Santas Casas Portuguesas: espaços e tempos. Braga: Santa Casa da Misericórdia de Braga, 2016, p. 33-34.
 
 
                     Sabia que…?
           Em sessão da Câmara de 9 de agosto de 1810, leu-se uma carta régia onde se ordenava o festejo do casamento da Princesa D. Maria Teresa com o Infante D. Pedro Carlos, devendo a Câmara Municipal ficar responsável por organizar a iluminação da cidade com luminárias. Todos os cidadãos deveriam fazer o mesmo e quem não o fizesse incorria numa multa de 6 mil réis.
       Cf. BARBOSA, José Luís dos Santos – A Câmara de Penafiel (1810-1813). Coimbra: Universidade de Coimbra, 2016. Dissertação dactilografada de Seminário em História da Época Moderna.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.

 
Aqui fica uma curiosidade sobre a Feira de São Martinho...
               Traslado da resposta que deu o Senado da Câmara desta vila sobre os registos que fizeram os homens de negócios da cidade do Porto a Sua Majestade sobre a duração da Feira de São Martinho.
              Cf. PT/AMPNF/CMPNF/A-002/LV.01, Livro do registo geral. fl.215-216.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
São Martinho em Penafiel
        Sabia que….
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
            Analisando-se a pasta que contém documentos relativos à feira de São Martinho, para o período que medeia entre 1958-68, verificou-se que com exceção do ano de 1958/59, para o qual não se encontrou, nesta, pedidos de licenças, era usual durante o mês de Setembro, mas fundamentalmente, no mês de outubro se pedir licença à Câmara para marcar lugares para os feirantes, durante a feira de São Martinho. Os anos de 1965 e 1966 obtiveram o maior número de pedidos, essencialmente, para requisição de pavilhões para jogos diversos, para barracas de farturas e para pistas de automóveis eléctricos, uma vez que a feira, assumia cada vez mais um carácter lúdico.
             Cf. TEIXEIRA, Ana Cláudia da Rocha; SILVA, Andreia Rafaela Bessa; ROCHA, Iolanda Raquel Reis Cardoso; SOUSA, Manuel do Carmo Ribeiro – “Mercados, Abastecimentos e Feiras de São Martinho: 1915-1971”.
             Trabalho dactilografado realizado para a disciplina de Área de Projeto, 12.º ano, da Escola Secundária de Penafiel, no ano lectivo de 2008-09.
Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.
          Sabia que...
          No Arquivo Municipal existe um documento que nos permite saber que vendedores participaram na feira de São Martinho, no ano de 1960, nomeadamente ourives, vendedores de capotes, de bordados?
Cf. AMPNF-1234

Foto de Amigos do Arquivo de Penafiel.